CONSTRUINDO AS TRILHAS PARA A INCLUSÃO Aspectos orgânicos, sociais e pedagógicos de Down. Focando o déficit ou o potencial?

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

CONSTRUINDO AS TRILHAS PARA A INCLUSÃO
Aspectos orgânicos, sociais e pedagógicos de Down. Focando o déficit ou o potencial?

SÃO LUIS- MA
2013

Uma das formas mais comuns de deficiência mental no Brasil é a Síndrome de Down, que tradicionalmente definia-se como uma sudotação intelectual, porém esse conceito está ultrapassado. O termo alude a uma situação irreversível do ponto de vista médico, diferente do conceito da doença que pode ser revertida através de medicação e tratamento; ou seja, enquanto não há cura, pode- se melhorar as condições funcionais das pessoas com deficiência nas áreas social, escolar e afetiva.
A deficiência não é apenas a ausência funcional, antes de ser orgânica ela é social. Sendo assim, é necessário que os mesmos estejam inseridos em um ambiente que lhes proporcione maior interação.

DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA MENTAL:

Deve-se considerar o intelectual, evolução e funcionalidade.
Quanto à intelectualidade, considera- se os menos providos de inteligência.
Quanto à evolução, o ritmo do aprendizado.

DEFINIÇÃO DE SÍNDROME DE DOWN:

Condição orgânica ocasionada pela presença de um par de cromossomos (par 21) nas células do organismo. A anomalia causa alterações e mau funcionamento de diversos órgãos, afetando também o cérebro, o que justifica a dificuldade intelectual. Entretanto, a intensidade e grau dessa dificuldade variam de pessoa para pessoa, assim sendo, inicia-se a atuação da psicoeducação desde o nascimento, permitindo desenvolver as múltiplas capacidades que as pessoas com essa síndrome possuem em diversas áreas.
A intervenção precoce objetiva promover o desenvolvimento sensório- motor e social do bebê, criando condições suficientes para que a criança aproveite as aprendizagens que vivencia na sociedade.
A criança de zero a três anos deve ser acompanhada por um programa