Constitucional
CAPITULO I
É preciso de trabalhos particulares e funções publicas para que uma nação subsista e prospere.
Os trabalhos particulares podem ser divididos em 4 classes.
A primeira classe são todas as famílias ligadas aos trabalhos do campo.
Ela consegue aperfeiçoar os benefícios da natureza, e o produto bruto dobra, decuplica, centuplica seu valor. Estes são os trabalhos das segunda classe.
São os comerciantes que se encarregam, em ultima analise, da venda, no atacado e no varejo. Este tipo de atividade caracteriza a terceira classe.
A quarta classe inclui desde as profissões cientificas e liberais mais consideradas, ate os serviços domésticos menos valorizados.
Estes são os trabalhos que sustentam a sociedade. E recaem sobre o terceiro Estado.
Somente os postos lucrativos e honorificos são ocupados pelos membros da orem privilegiada.
Os efeitos desse monopólio são bastante conhecidos: desencoraja aqueles que afasta e toma menos hábeis aqueles que favorece.
Sem os privilegiados, os cargos superiores seram infinitamente melhor preenchidos.
Isto é, ao mesmo tempo, uma injustiça muito grande com relação a todos os cidadãos e uma traição para com a coisa publica.
O terceiro Estado é o homem forte e robusto que esta ainda com um braço preso. Se se suprimisse as ordens privilegiadas, isso não diminuiria em nada á nação; pelo contrario, lhe acrescentaria.
Uma nação é um corpo de associados que vivem sob uma lei comum e representados pela mesma legislatura.
O terceiro Estado abrange tudo o que pertence à nação.
CAPITULO II
É completamente impossível que o corpo da nação venha a se tornar livre se o terceiro Estado não é livre.
O terceiro Estado não deve temer a volta a tempos passados. Deve voltar ao ano que precedeu a conquista e sua resistência será, sem duvida, mais eficaz.
É preciso entender como terceiro Estado o conjunto dos cidadão que pertencem à ordem