Constantin Brancusi
(1876-1957)
Brancusi foi um escultor de origem romena e pioneiro na escultura abstracionista. Suas obras iniciais denotam interesse por formas básicas, contrastando com as tendências naturalistas que caracterizavam a escultura daquela época, na qual consistiam pela busca da realidade objetiva.
O seu rompimento com a escultura tradicional foi estimulada principalmente pela descoberta da escultura primitiva (africana e oriental) além do seu contato com artistas de vanguarda como: Max jacob, Apollinaire, Picasso, Léger e Modigliani e Brancusi e a partir disso passa a reconhecer o valor da estética simples, criando seu próprio estilo.
Uma forte característica de Brancusi era a elaboração repetida de um tema, que progredia a cada versão, tanto no material quando na sua forma.
“O Beijo”
A primeira e mais marcante obra desse período (1908) foi “O Beijo” (“Le Baiser”)
“A musa Adormecida”
A obra “A musa adormecida” (“La muse endormie”) de 1908 teve sua primeira versão em mármore possui os traços da fisionomia apenas sugeridos, de forma minimalista.
Já na sua segunda versão (1909), esculpida em pedra, e nas posteriores em bronze (1910, 1911 e 1912) os volumes já estão reduzidos a formatos ovais, tornando se basicamente vestígios de feições
O Ovo, que representa a essência das coisas, aparece com freqüência na obra de Brancusi, como em “Prometeu” (“Prométhée”), de 1911 e “O recém nascido” (“Lé Noveau-Né”), 1915.
Em 1924 Brancusi criou um ovo propriamente dito, esculpido em mármore, nomeado de “O começo do Mundo” (“Le commencement Du monde”)
Brancusi em sua época era conhecido como um “artista difícil”, conseguindo sucesso público somente quando atingiu a maturidade. Em 1937-1938 compôs um conjunto de esculturas monumentais ao ar livre para a cidade romena de Targu-Jiu, chamado “Coluna sem fim” (“Colonne sans fin”) em metal dourado com mais de trinta metros de altura.
Brancusi morreu em Paris, em 16 de março de