Considerações sobre o dengue clássico e o hemorrágico
Considerações sobre o dengue clássico e o hemorrágico
Abigail Ester do Amaral Costa,
Farmacêutica, atualmente cursando pós-graduação (lato-sensu) em Farmácia Hospitalar. Exerce, desde janeiro de 2000, o cargo de farmacêutica da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Levy Gomes Ferreira,
Farmacêutico-químico, assessor farmacêutico da Direção da
Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
Ex-docente, exerceu os cargos de diretor, vicediretor e chefe do Departamento de Tecnologia Farmacêutica da Faculdade de Farmácia da UFRJ; instalou e chefiou o Serviço de Farmácia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ; diretor da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF).
Doutor em Farmácia, integra a Coordenadoria de Cursos do
Departamento de Farmácia da Santa Casa da Misericórdia do
Rio de janeiro.
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA
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Doença infecciosa febril aguda,
De etiologia viral, causada por um vírus do gênero
Flavivirus, atualmente, com quatro tipos identificados: 1, 2, 3 e 4. O tipo 1 foi isolado, pela primeira vez, no País, em 1986; o tipo 2 foi detectado, em 1990; o tipo 3, no início de 2001 e o 4, detectado em países da
América do Sul (Equador) e da América Central, poderá ser uma concreta ameaça de, em pouco tempo, chegar a todos os Estados brasileiros, pois, há alguns meses, já se faz presente em
Roraima,
• De evolução benigna, na maioria dos casos, como no dengue clássico,
• Apresenta evolução grave para a conhecida febre hemorrágica ou, simplesmente, dengue hemorrágico.
TRANSMISSÃO
• Realiza-se, através da picada da fêmea do mosquito do gênero Aedes.
• O seu principal agente vetor é o Aedes aegypti que, também, é o transmissor da febre amarela silvestre, doença endêmica, em algumas áreas do
País, onde se inclui todos os Estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do oeste do Maranhão.
A forma da febre amarela urbana não ocorre, em nosso
País, desde 1942. A vacinação da febre