Considerações finais

Considerações finais
Não é fácil resumir um semestre de trabalho em poucas páginas escritas. Toda expectativa que temos ao longo do curso em relação a nossa formação como docentes é posta em prova a partir daquele exato momento que colocamos o pé dentro da sala de aula, conforme Paulo Freire , “ Ensinar não é transferir conhecimento, mais criar possibilidades para sua própria produção ou construção”. (Paulo Freire, 2011, p. 24). A observação, a qual foi o primeiro momento do estágio, teve fundamental importância no meu estágio, pois nestas observações pude perceber um pouco da vida de cada aluno no ambiente escolar. Também procurei levar em conta outros fatores do dia a dia dos alunos fora da escola, com isso tive um relacionamento melhor com os alunos durante meu período de estágio. Observando que o professor precisa oportunizar aos alunos oportunidades dentro de sala de aula, a fim de promover a socialização, a troca de ideias e a efetividade entre os mesmos, conforme cita Ester Grossi (1997, p.39) “Modificar a configuração dos grupos, onde cada um é importante para si e para outro, assegurando a participação de todos um envolvimento de todos com a aprendizagem. A ideia é que cada aluno construa seu espaço na sala de aula, progrida, aprenda e ajude a aprender”.
Na parte da docência encaramos frente a frente toda a realidade escolar, tudo aquilo que estudamos e vimos até agora. Optei por uma metodologia tradicional, a qual fui muito paciente com os alunos e usei de um método convencional. “ Uma pedagogia autoritária, ou um regime político autoritário, não permite a liberdade necessária a criatividade, e é preciso criatividade para se aprender”. (Paulo Freire, p.31). Coube a mim o planejamento das aulas, conforme minha rotina embasando nos interesses, conteúdos propostos e necessidades da turma, conforme diz Hoffmann: “ O cotidiano é planejado pelo professor a partir do conhecimento que ele adquiri sobre suas crianças, articulando à sua proposta educativa.