Conservação preventiva de objetos museológicos
1. Conservação Preventiva
É toda ação que visa preservar nossa herança cultural. Consiste em ações indiretas dirigidas a retardar a deterioração e prevenir danos, criando condições favoráveis à conservação. Inclui a manipulação, transporte e armazenamento e exposição de objetos.
2. Conservação Curativa
É a ação direta efetuada sobre os objetos em tratamento, com a intenção de retardar ou resolver definitivamente qualquer tipo de deterioração.
3. Restauro
Consiste na ação direta sobre o objeto deteriorado ou danificado com a intenção de preservar a sua integridade física.
4. Importância da Conservação Preventiva
Evita danos, a deterioração e a perda das peças.
5. Natureza dos Bens
Orgânicos – Papel, tecido, pergaminho, couro, fios e fibras, corantes, óleos e resinas, colas e madeiras.
Inorgânicos – Vidros, metais, pedras, cerâmica.
As peças podem trazer em sua composição mais de um tipo material, o que dificulta sua conservação, pois um material pode reagir em contato com o outro.
6. Fatores determinantes na conservação dos acervos
Segurança e Limpeza – Roubo, vandalismo, acidentes, desastres naturais, manuseio incorreto, armazenagem e intervenções inadequadas.
Controle Ambiental – Luz, temperatura, umidade relativa, poluição, catástrofes.
Ação Biológica – Insetos, fungos, roedores, aves.
6.1. Controle Ambiental
Luz – A luz danifica os materiais orgânicos foto-oxidando os materiais. Os danos causados pela luz são: amarelecimento dos vernizes, esmaecimento das cores, destruição das fibras.
Sensibilidade à luz – Não sensíveis – pedra, cerâmica, metais; Sensíveis – pinturas a óleo e tempera couro, madeira e marfim;
Muito sensíveis – tecido, tapeçaria, papel, aquarelas, manuscritos, miniaturas, couro colorido, plumagem.
Níveis de luz – A luz é medida em lux (lumens por metro quadrado). O aparelho utilizado para medir os níveis de luz é o luxímetro. A