Conservação de populações e espécies
Disciplina: Estudos dos Ecossistemas II Professor: Leonardo F. Buarque Curso: Meio Ambiente
Nome: ________________________________________________________ nº: _____ Turma:________
Conservação de populações e espécies
A extinção, ou desaparecimento de uma espécie é um fenômeno natural que acontece quando esta não consegue se adaptar a mudanças ambientais (físicas ou biológicas) rápidas. A velocidade da mudança deve ser suficiente para impedir a ocorrência de processos evolutivos (seleção natural) ou demográficos (migração) que possibilitariam a persistência da espécie no hábitat.
As interferências antrópicas no ambiente vêm causando transformações intensas, a uma velocidade muito maior do que a capacidade de adaptação das espécies aos ambientes modificados. Taxas naturais de extinção sugerem 1 extinção em cada 1.000.000 de espécies por ano (E/MEsA). Estima-se que, atualmente, as taxas de extinção atinjam o patamar de 1.000 a 10.000 E/MEsA*. Uma espécie que chega próxima da extinção pode ser classificada e enquadrada em alguma categoria de ameaça, que indica seu risco de extinção. Esta classificação, feita de acordo com sua distribuição e tamanho populacional (históricos e atuais) e com as tendências, perdas e ameaças relacionadas, vai determinar seu estado de conservação. Na maioria das vezes, é possível recuperá-la. Mas, uma vez que ela se extingue, a perda é irreparável e irreversível. Torna-se impossível a reconstituição de sua população, afetando a diversidade biológica e o equilíbrio do ecossistema do qual ela faz parte. Como o atual estado de conservação de uma espécie é decorrente de ameaças que ela sofreu ao longo do tempo, um relato histórico será capaz de explicar como essa espécie chegou ao grau de ameaça em que se encontra hoje. Assim, para entender o que faz uma espécie chegar