Conservação de germoplasma
CONSERVAÇÃO DE GERMOPLASMA IN VITRO
Introdução:
Aumentou-se o interesse pela conservação de germoplasma em virtude da maciça destruição de habitats, tanto pela seleção natural como também pelos seres vivos e não vivos. A ameaça à diversidade das plantas está associada à expansão das atividades da agricultura e pecuária, à exploração predatória e à exigência de mais terras para a moradia, indústria e estradas. Com isso, tornou-se importante a aplicação de técnicas de cultura de tecidos vegetais para a conservação de germoplasma, permitindo com que o material vegetal de uma determinada espécie esteja disponível para sua utilização futura.
Um dos métodos valiosos para a conservação de recursos genéticos vegetais que aqui trataremos é o das técnicas de conservação in vitro.
. A conservação e o manejo da biodiversidade, mesmo em áreas protegidas nos trópicos, constituem-se em desafios complexos que requerem conhecimento básico sobre a distribuição e abundância de espécies sua biologia reprodutiva e a estrutura genética de suas populações.
Desenvolvimento: O germoplasma representa o conjunto de materiais hereditários de uma espécie. Os recursos genéticos vegetais são reservatórios naturais de genes com potencial de uso para a produção sustentável de gêneros essencial a humanidade, tais como, alimentos, fibras e medicamentos. Entretanto essa biodiversidade está sendo destruída numa velocidade alarmante, devido ao crescimento desorganizado e a exploração sem controle dos ecossistemas e de seus recursos naturais.
A diversidade contida em um germoplasma deve ser protegida de eventuais perdas para garantir sua utilização, e tem sido coletada nos centros de origem das culturas, isto é, nos locais onde se desenvolveram raças locais, para as quais houve migração da cultura.
A conservação in situ e ex situ do germoplasma de raças locais, cultivares domesticas, embriões e espécies silvestres agronômicas, foi proposto como medida de