Conservantes alimentares são substâncias que, adicionadas a um determinado alimento, exercem nos mesmos a função de impedir ou retardar alterações provocadas pela ação de microrganismos, enzimas e/ou agentes físicos. Atualmente, tais substâncias vêmsendo cada vez mais utilizadas pela indústria alimentícia, uma vez que é crescente a demandapor alimentos quimicamente estáveis e seguros, de maior durabilidade. O abastecimento no mercado de alimentos, com o aprimoramento das tecnologiasneste ramo, tornou-se exigente: as cadeias de distribuição dão preferência a alimentos comvida de prateleira razoavelmente longos, fazendo com que o uso de conservantes emalimentos processados seja maior. Certos tipos de conservantes já são utilizados há séculos em produtos alimentícios taiscomo carnes e vinhos, mesmo antes de estudos comprovarem seus efeitos químicos. Outrossão descobertas recentes e sofrem aprimoramentos ao longo dos anos. Qualquer que seja otipo consumido pela indústria, sua escolha deve ser criteriosa, baseada no conhecimento deseus aspectos físico-químicos, potencial antimicrobiano, condições de manuseio, processo deestocagem, além da possível forma de interação com o alimento ou embalagens, de modo agarantir a qualidade inicial do produto a ser conservado. Para isso, existe uma legislaçãoespecífica proposta pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que estabelecelimites máximos e seguros para cada tipo de conservante. É importante ressaltar que deve haver cuidados para que seu uso não mascare possíveisfalhas de caráter higiênico-sanitário. Apesar de tais medidas quando aplicadas corretamentecontribuírem para a preservação dos alimentos, a cada ano são perdidos mundialmentetoneladas de alimentos de boa qualidade, devido à contaminação microbiológica(principalmente por fungos e bactérias) ou de toxinas produzidas pelos microrganismos, fatorque oferece sérios riscos à saúde do consumidor. Tais perdas podem ser minimizadas através da aplicação