Consequências socioambientais do uso do volume morto do sistema Cantareira para o abastecimento da Grande São Paulo.
Integrantes:
Gabriela
Larissa
Natalia
Nathália
Thiago
Stéfani
São Paulo, Julho de 2014.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
Situado em quatro reservatórios espalhados por diferentes cidades, tais como Bragança Paulista, Piracaia, Nazaré Paulista e Mairiporã, o Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de cerca de 55% da região metropolitana de São Paulo. Sua capacidade se dá devido sua alta produção de água, a qual gira em torno de 33 mil litros de água por segundo, colocando-o entre um dos maiores produtores de água do mundo. (DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO DE SÃO CAETANO DO SUL, 2014).
O complexo foi construído em 1966 com o intuito de disponibilizar e evitar a escassez do fornecimento de água para a região metropolitana de São Paulo conforme o aumento da população, a qual demandaria cada vez mais pelos recursos hídricos expedidos da região. No passado, conhecido como sistema Juqueri, esse complexo tinha como foco atender a região norte da metrópole devido sua carência de abastecimento. (SABESP, 2012)
Cada vez mais noticiada, a crise no sistema Cantareira não é novidade, uma notícia divulgada pelo Estadão diz que esta é considerada a pior seca em 50 anos, e em meio a essa problemática, a solução buscada e utilizada hoje é a utilização do volume morto do Sistema Cantareira. O nível do Cantareira quando a água do volume morto começou a ser utilizada no dia 16 de maio era de 8,2% da sua capacidade. São níveis alarmantes, visto que no mesmo período no ano passado o índice era de 57,5%, segundo dados da SABESP.
Após o início da utilização do volume morto, o nível do reservatório aumentou para 18,5% (982,04 bilhões de litros). Segundo a SABESP, esse aumento do nível do reservatório do Sistema Cantareira seria suficiente para abastecer a região metropolitana de São Paulo até