Consequências inerentes aos trabalhos por turno e nocturno
O ser humano, na nossa sociedade, tem a sua vida social e o seu ritmo orgânico ligado à vida diurna, ou seja, o homem tem por hábito acordar durante a manhã, altura em que existe a luz do dia, e dormir durante a noite, quando o sol se põe.
O trabalho por turnos e nocturno, devido à sua organização temporal, traz inúmeras consequências para a saúde do trabalhador, tanto a nível físico, como psicológico, emocional e social, chegando, até mesmo, a trazer problemas relativamente ao seu trabalho. Este tipo de trabalho pode ser responsável por vários distúrbios fisiológicos e psicossociais devido às alterações dos ritmos biológicos, dessincronização familiar e social da vida do trabalhador.
Ao nível físico, inicialmente, podem manisfestar-se problemas como as insónias (levando as pessoas, muitas vezes, a recorrerem a medicação) e excessiva sonolência durante o trabalho, que podem levar a acidentes de trabalho. Passado alguns anos podem ocorrer problemas bem mais graves como perturbações do sono, doenças cardio-vasculares (hispertensão arterial e doenças isquémicas) e gastroinstestinais (azia, gastrites, etc), que surgem habitualmente devido à substituição das refeições por lanches. São também associadas ao trabalho por turnos e nocturno, doenças do sistema nervoso. Relativamente às doenças músculo-esqueléticas, podem ocorrer devido ao facto de dormirem muitas vezes em sofás e cadeiras, porque quando chegam a casa durante o dia já não se vão deitar na cama. Existe também mais uma consequência deste tipo de trabalho a nível físico que é o envelhecimento precoce.
Relativamente às consequências psicológicas podem ocorrer perturbações de humor (irritabilidade elevada, alteraçõies de humor repentinas, etc), perturbações de ansiedade e fadiga cognitiva. Estes trabalhadores estão também mais sujeitos à desmotivação.
Neste tipo de trabalho ocorrem também muitos problemas a nível social como uma enorme