consequências do uso de drogas na gravidez
Estudos comprovam que o desenvolvimento humano ocorre durante toda a vida e afirmam que os acontecimentos de uma etapa da mesma influenciam ate mesmos os descendentes. Nesse sentido, desde a gravidez da mãe o desenvolvimento de um ser humano esta sendo construído. Portanto certos cuidados tomados ou não ainda na gestação podem influenciar na vida de uma pessoa.
Um desses cuidados que precisam ser tomados refere-se à ingestão de determinados tipos de drogas pela mãe, ou mesmo pelo pai, antes e durante o período da gravidez. É de preocupação e atenção especial o uso de álcool, nicotina e drogas como maconha, cocaína, Morfina, heroína, Crack no referido período. A maioria das mulheres grávidas faz uso de algum tipo de droga (drogas lícitas ou ilícitas) neste período. Vale relevar que a exposição de um homem ao uso de maconha, cigarro, grandes quantidades de álcool e radiação pode resultar na produção de espermatozoides anormais. O uso de cocaína por parte do pai pode causar defeitos congênitos nos filhos e da nicotina pode ser prejudicial fazendo com que os bebês tenham baixo peso ao nascer ou até mesmo desenvolvam um processo cancerígeno no decorrer da vida. (DENISE MELO, 2004).
Processo de transferência de drogas da gestante ao feto
As drogas presentes no sangue da mãe atravessam essa membrana, passando para os vasos sanguíneos do feto chegando ao seu cordão umbilical. O modo como uma droga afeta o feto depende do seu estágio de desenvolvimento e da potência e da dose podendo causar aborto espontâneo, um defeito congênito evidente ou podem não causar qualquer efeito perceptível, além alterar o crescimento e a função de órgãos e tecidos formados normalmente.
A placenta é uma barreira que protege o feto da agressão de algumas substâncias tóxicas (álcool, maconhas, nicotina, etc.) por serem moléculas muito pequenas, a placenta não consegue exercer essa proteção.
O sistema nervoso