Consequências do trabalho infantil
O trabalho infantil no meio urbano tem início junto à revolução industrial. O mundo rural foi sendo substituído pelas fábricas, que abriram caminho para o capitalismo industrial. Com isso, aumentava cada vez mais o êxodo rural, causando a super população nas cidades. Como uma só pessoa não era suficiente para suprir as necessidades da família por causa doas baixos salários, as crianças foram alvo de exploração.
A taxa de mortalidade infantil cresceu nas cidades industriais do século XVIII devido à pobreza e exploração a que eram submetidas. Não importava suas idades, tamanhos ou saúde, a jornada de trabalho dessas crianças era de 15 horas diárias e seus salários eram muito inferiores ao dos adultos. Não havia férias ou descanso, o trabalho era contínuo.
Atualmente, em nossa sociedade, o trabalho infantil continua presente. No Brasil, é considerado trabalho infantil trabalhos realizados por crianças ou adolescentes com idade inferior a 16 anos. Na condição de aprendiz, a idade mínima permitida passa a ser de 14 anos.
Art. 403 Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto Lei 5452/43
É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
O setor do comércio é o maior empregador de crianças na cidade, tendo crianças trabalhando como vendedores ambulantes e até trabalhos domésticos. Encontramos crianças também pedindo esmolas nas ruas e até mesmo catando lixo como forma de sustento. Uma infinidade de trabalhos e explorações que afetam profundamente a vida de cada criança.
O trabalho infantil urbano pode causar mais impactos à saúde da criança do que o trabalho rural. As causas são muitas, desde dores musculares, fraturas, e até problemas