CONSEQUÊNCIAS DO ABANDONO E TEMPO DE ESPERA SOFRIDOS POR CRIANÇAS EM ADOÇÃO
G. M. V. ¹
G. C. W. ²
RESUMO: O presente estudo trouxe por meio de pesquisa bibliográfica os principais aspectos da adoção. Mostrou-se que o processo adotivo é lento devido à burocracia assim, uma criança chega bebê na instituição e só é adotada com cerca de quatro anos, ou, pode passar a infância toda neste lar, pelo fado dos adotantes preferirem crianças com menos de dois anos. Em 2009, ocorreram mudanças na Lei da adoção que visam melhorar a situação do menor institucionalizado, dentre as mudanças, as principais são: não permitir que a criança passe mais de dois anos no lar provisório, priorizar a permanência do menor com a família biológica e proporcionar acompanhamento psicológico tanto para a criança quanto para o adotante.
Palavras-chave: adoção, adoção tardia, nova Lei da adoção, abandono, fragilidade.
INTRODUÇÃO
Adoção é o ato de admitir legalmente alguém como filho ou filha. No Brasil cerca de 27.000 casais estão dispostos a adotar, mas as complicações impostas no processo de adoção e a preferência por bebês impedem que muitas crianças sejam adotadas. Para tentar melhorar essa situação em junho de 2009 se fizeram mudanças na chamada “Lei da Adoção” que visa amenizar a espera e o sofrimento daqueles que querem adotar, e das crianças que desejam um novo lar.
Dessa forma, o presente trabalho pretende mostrar os principais aspectos do processo de adoção, proporcionando ao leitor um conhecimento geral do tema, relacionar danos emocionais com o tempo que a criança passa no abrigo discutindo maneiras cabíveis para evitar tal problema bem como outras questões pertinentes ao tema.
DESENVOLVIMENTO
A adoção é tida como um processo lento e burocrático que requer muita paciência tanto pela criança que aguarda uma nova família quanto pelos pais que querem adotar um filho. Com isso é comum encontrar adolescentes que continuam nos abrigos mesmo tendo chegado