Consequencias das descargas atmosféricas
Sistema de Distribuição de Energia Elétrica
Aldo Lino Nunes Santos 1
Iortenes Passos de Deus 2
Thomas Emílio Pereira Rêgo 3
Prof. Dr. Eniel do Espírito Santo 4
O texto abaixo tenta buscar uma alternativa para manter a continuidade do fornecimento de energia elétrica, bem como a integridade das redes e seus equipamentos em ocorrências de descarga atmosférica, uma vez que os raios representam a maior fonte de falhas e danos nos sistemas de eletricidade. O raio é simplesmente uma descarga de eletricidade estática. Eles ocorrem em nuvem de chuva, onde as cargas estáticas são geradas em água e partículas de gelo e separadas por fortes correntes de ar. [...] Uma tempestade pode gerar correntes de alta amperagem e tensões superiores a 100 milhões de volts (Aldabó, 2001, p. 47).
Uma vez que esses raios atingem as redes, causam danos às estruturas de sustentação e aos equipamentos. O pára-raio surgiu com o intuito d minimizar os efeitos conduzindo a maior parte da descarga para o solo Quanto não existe uma proteção adequada “um raio incide diretamente sobre uma instalação, o caminho principal acontece pela cobertura, atingindo a estrutura metálica da fundação, fiação condutor, equipamentos elétricos e eletrônicos” (Aldabó, 2001, p. 48). Logo, conclui-se que as ações de prevenção aos efeitos das descargas atmosféricas são mínimas uma vez que o ideal seria a instalação pára-raios em todos os postes, o que seria inviável devido ao alto investimento e a relação custo / benefício não seria satisfatória.
Referência Bibliográfica
ALDABÓ, Ricardo. Qualidade na Energia Elétrica. São Paulo, ArtLiber, 2001,