conseito da ciência
“a ciência é a generalização da experiência, e a filosofia, “a generalização da ciência”.
De Aristóteles a Kant não se faz atenta discriminação entre os conceitos de ciência e filosofia.
Bacon e Aristóteles se definiam como polos opostos da reflexão filosófica. De um lado, a atitude escolástica, espiritualista, de raízes cristãs, aristotélicas e platônicas.
De outro, o começo da atitude que seculariza o pensamento filosófico em escolas recentes, as quais só chegam, no entanto, ao pleno amadurecimento de suas teses mais professadamente antiespiritualistas depois da abertura de horizontes pela filosofia kantista. A ciência, segundo Aristóteles, tinha por objeto os princípios e as causas. Santo Tomás de Aquino, por sua vez, a definiu como assimilação da mente dirigida ao conhecimento da coisa (Summa contra Gentiles, 1
II, cap. 60).
Viu Bacon na mesma a imagem da essência e Wolff declarou que por ciência cumpre entender “o hábito de demonstrar assertos, isto é, de inferi-los, por consequência legítima, de princípios certos e imutáveis.” Após Kant, o conceito de ciência começa a ficar mais preciso com a ação dos intelectuais e evolucionistas que definiam a ciência como o conhecimento das relações entre coisas, fatos ou fenômenos, quando ocorre identidade ou semelhança, diferença ou contraste.
Com Spencer baqueiam todas as vacilações e dificuldades porventura ainda existentes. Sua fórmula de caracterização é das mais perfeitas, simples e nítidas que se conhecem.
Há, segundo ele, três variantes do conhecimento:
Conhecimento empírico ou vulgar, conhecimento não unificado; conhecimento científico, conhecimento parcialmente unificado e conhecimento filosófico, conhecimento totalmente unificado.
Para os positivistas, evolucionistas e pragmatistas do século XIX existiam quarto ciências fundamentais, a Físico-Química, que estudava os fenômenos do mundo inorgânico; a