Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, é uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais, até o seu reconhecimento e consecutiva criação de um dia especial de conscientização de seus direitos. Atualmente, dispõe-se de várias leis que defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois se acredita que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o homem branco.
A criação do dia específico, propriamente dito, para ser um marco na história foi escolhida devido a uma homenagem à possível data de morte de Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares, que ocorreu em 1695. Palmares, por sua vez, foi levantado para abrigar escravos fugitivos, pois muitos não suportavam viver tendo que agüentar maus tratos e castigos de seus feitore. A morte de seu líder, portanto, merecia receber tal homenagem. A lei federal de 2011 instituiu 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. A adoção dos feriados fica por conta de leis municipais.
O idealizador do Dia Nacional da Consciência Negra foi o gaúcho Oliveira Silveira (1941-2009). Poeta, professor e pesquisar, ele era um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia militares e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre. No mesmo ano da fundação deste grupo, em 1971, ele propôs uma data que marcasse a tomada da consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição no país. Escolheu-se, assim, o dia 20 de novembro por ser o grande marco na história da cultura afro-brasileira.
Esta data foi celebrada pela primeira vez ainda em 1971 e, a partir daí, a idéia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado. De lá para cá, a data tem motivado a promoção de