Consciência ecologica

O paradoxo da conscientização ecológica atinge uma grande parte da população. Sabe-se que há um consenso geral: todos sabemos da importância da preservação do meio ambiente assim como dos recursos naturais. Este consenso foi adquirido gradativamente por meio da educação ambiental. Um outro paradoxo constitui o “pôr em prática” tal consciência, pois ainda que se saiba os danos que causamos a nossa própria existência ao desperdiçar água, comumente se vê tal feito. Pequenos atos, às vezes impensados, como jogar lixo na rua, ou deixar materiais eletrônicos que contenham produtos químicos/radiológicos em locais desapropriados, contribuem para a contaminação do solo, ou seja, a não preservação.
Em um passado não tão distante, mas o bastante para que grande parte da população goiana já não se lembre, ocorreu em nossa cidade um acidente radiológico com o Césio 137 em decorrência da total negligência dos responsáveis pela clínica de radioterapia.
Logo após a Revolução Industrial, a corrida desenfreada das industrias trouxeram danos históricos e memoráveis à sociedade. Grandes acidentes radioativos, crimes ambientais e um descomedido uso das energias não renováveis, alertaram a sociedade quanto à falta de uma regulamentação do uso do meio ambiente.
Hoje já se fala em políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. E não são poucos os movimentos em prol da preservação do meio ambiente, como a economia verde (economia voltada à um estilo de vida urbana sustentável), que visa a longo prazo sair da economia marrom (economia que usa em larga escala recursos naturais não renováveis). O grande desafio deste movimento está em sempre relacionar os interesses econômicos com a responsabilidade social e a eficiência ambiental e assim desenvolver uma estratégia sustentável da organização.
Além de movimentos governamentais e não governamentais, há as regulamentações das normas ISO 14000 – Gestão Ambiental, que foram inicialmente elaboradas visando o “manejo