consciência coletiva
Segundo Durkheim existem duas formas de consciências, a coletiva e a individual, no conceito de exterioridade é de consciência coletiva, as maneiras de agir, pensar e de sentir, comuns de uma determinada sociedade que são transmitidas através do tempo de geração em geração. (...) Manual de sociologia – ensino médio. Rideel.
Todos os dias uma massa de trabalhadores saem de suas casas a fim de defender seu pão e suas necessidades, é comum nas periferias de São Paulo aos usuários de transporte público disputarem espaços e apoios para as mãos e desafiando a lei da física. As mãos que constroem a cidade são as mãos que eleição após eleição, vem improvisando o dia, as construções de suas casas, os encanamentos, improvisam a vida. As viagens nunca duram menos de quarenta minutos, porém os efeitos negativos são para a vida toda. Há roteiros que levam duas horas e meia para se chegar ao destino, todos os dias, ida e volta. É uma violência sem medida.
Á cada quatro anos as eleições municipais vão repetindo a fraude democrática sobre a alcunha de eleições e nada muda, o estrangulamento se perpetua e a democracia para essa gente é uma falácia que gera esperança, mas no momento seguinte ficou apenas no idealismo, segue aí se perpetuando esse engodo de que a cidade é para todos. A cidade que esse cidadão constrói não o recebe na mesma medida, não o respeita, não o quer nem aos fins de semana, posto que a manobra das manutenções dos trens se dá exatamente aos domingos, só lhe resta a mentira da televisão, no máximo a pizzaria do seu bairro. Onde mora a democracia? Não é na periferia.
As manifestações de junho na cidade de São Paulo foram na verdade um pedido de socorro, dessa gente, seu eleitor está abandonado não está representado em esfera politica, as instituições não alcança sua promessas, agora se forma o precariado neologismo de Ruy Braga. Assim o precariado segue sua luta sem se dar