Conquistas femininas na sociedade
Desde os primórdios da humanidade, o papel da mulher da sociedade não se expandia além daquilo que lhe era feito por obrigação: Programada para gerar, cuidar da casa, dos filhos e se submeter aos homens. Com isso, ela foi ficando sem espaço na sociedade, sofrendo discriminação, preconceitos, agressões físicas, morais e psicológicas, ameaças sexuais e violência econômica. Para que a mulher ocupasse qualquer espaço na sociedade, foi exigido de tal esforço e luta, havendo a necessidade de mudanças e quebra de paradigmas.
Durante uma conferência na Dinamarca em 1910, em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857, foi decidido o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Em 1977 a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data através de um decreto e, desde então, “passaram a ser realizadas conferências, debates e reuniões no dia 8 de março na maioria dos países, com o objetivo de discutir o papel da mulher na sociedade atual e num esforço conjunto tentar diminuir e, quem sabe, extinguir o preconceito e a desvalorização da mulher no mundo”, afirma Rosemary de Ross, escritora da página UOL.
Outra conquista histórica que as mulheres adquiriram foi o direito ao voto. A mulher não possuía direito de escolha, sem ao menos poder se sentar à sala e deixar de chamar seus maridos de senhor. No dia 24 de fevereiro de 1932 foi instituído o voto feminino, no governo de Getúlio Vargas no Brasil. As mulheres brasileiras conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no Executivo e Legislativo.
No dia 7 de agosto de 2006, foi sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva a Lei Maria da Penha, garantindo bons tratos dentro de casa, evitando os espancamentos e maus tratos de seus companheiros.
Ainda no Brasil, nos anos 60, as mulheres lutaram bravamente por seus direitos iguais. Diversas iniciaram um movimento em busca de melhores