conquista e colonização da america
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O processo de colonização da América e a consolidação das monarquias absolutistas na Europa estavam fortemente relacionados. As metrópoles e os seus financiadores da expansão enriqueciam à custa da exploração das colônias.
Uma das mudanças no cenário europeu devido à riqueza usurpada foi o acúmulo de capital nas mãos das respectivas burguesias, o que propiciou países como a França e a Inglaterra a passarem a um novo estágio de desenvolvimento do capitalismo, a etapa industrial no século XVIII.
Em alguns lugares como Cuba, Haiti, Jamaica e outras ilhas do Caribe, houve exploração do trabalho escravo negro, porém, de modo geral o sistema de produção na América Espanhola se baseou na exploração do trabalho indígena.
Além da exploração econômica do “novo” continente, houve a exploração física dos nativos na forma de escravização violenta, além da brutalidade das chacinas de tribos inteiras, incluindo estupros a mulheres e crianças. Tudo isso somado à destruição cultural destes povos.
O contato com os espanhóis, expuseram os índios a uma série de doenças desconhecidas por eles, dentre essas uma forte epidemia de varíola que dizimou grande parte da população asteca, que por não conhecerem a enfermidade, não conheciam meios para combatê-la.
Exceto Estados Unidos e Canadá, as demais colônias da América subsistiram por meio do pacto colonial com a Coroa. Muitos sociólogos e historiadores atribuem a profunda desigualdade de renda na América espanhola e portuguesa atual à herança desta forma de exploração colonial.
O pacto colonial foi a forma de garantir exclusividade de mercado entre o as colônias do Novo Mundo e as suas respectivas metrópoles. Assim, a burguesia mercantil europeia adquiria os produtos coloniais a preços baixíssimos, enquanto vendia os produtos manufaturados às colônias aumentando os seus lucros nessa relação comercial. O objetivo principal era