Conquista do méxico pelos espanhois
Interesses Espanhóis para as expedições:
A conquista da América pelos espanhóis iniciou-se no final do século XV, a partir da Segunda viagem de Colombo, a princípio sem obedecer a uma planificação, mas com objetivos gerais definidos. A expansão marítima espanhola enquadra-se no processo de formação do capitalismo, caracterizado naquele momento pelas práticas mercantilistas adotadas pelos Estados Modernos. A riqueza acumulada pelas cidades italianas e o progresso do expansionismo português acabaram por estimular a expansão espanhola, no sentido de obter riquezas, a princípio com o comércio de especiarias. Soma-se a isso o interesse da nobreza decadente em obter vantagens e o interesse da Igreja Católica que, na Espanha foi fortemente marcada pelo ideal de Guerra Santa devido à séculos de luta contra os mouros.
A conquista do México.
A conquista do México foi liderada por Fernão Cortez, que em 1519 foi designado para comandar uma expedição à região. Durante os 15 anos anteriores Cortez viveu nas Antilhas, onde obteve terras, riqueza e prestígio. As primeiras conquistas ocorreram na região litorânea: San Juan de Ulua, fundaram Vera Cruz, e conquistaram Zempoala, onde obteve o apoio dos Totonacas e de outros povos nativos, até então dominados pelos Astecas, Avançando até Tenochtchitlan, capital do império. O Primeiro contato foi marcado pela "diplomacia" que, no entanto não durou muito tempo: estavam frente a frente os interesses distintos de dois impérios. O confronto iniciou-se no final de 1519 e estendeu-se até agosto de 1521. Cortez, em desvantagem numérica conseguiu reforços das Antilhas e da Coroa -- homens, cavalos e canhões -, de grupos indígenas que eram subjugados e escravizados pelos Astecas, e também da varíola, doença desconhecida e por isso, impossível de ser tratada, que dizimou parte da população. Os Astecas sitiados na capital durante meses acabaram sucumbindo, quando então a cidade foi tomada e os