Conjugalidade e AIDS
O principal objetivo dessa pesquisa foi identificar a percepção de risco sobre infecção de HIV/AIDS entre universitários com relacionamentos estáveis, já que uma pesquisa realizada por Korniblit, e Diaz (2000) mostrou que os jovens normalmente faz uso do preservativo com parceiros casuais e no inicio dos relacionamentos, mas acabam adotando outras formas de prevenção como o uso da pílula quando o relacionamento passa a ser estável. No Brasil indicadores do ministério da saúde tem indicado um aumento de pessoas heterossexuais infectadas com HIV que já chega 15,7% de todos os casos de aids. Segundo Korniblit e Diaz (2000) esse aumento se dá ao fato das pessoas usarem a camisinha apenas como método contraceptivo e não para prevenção da infecção, segundo autoras isso ocorre porque com o passar dos anos o relacionamento vai se tornando mais confiante. O método utilizado nesta pesquisa foi de caráter qualitativo realizado na Universidade do Vale do Itajaí (UNI – VALI), contando com dez estudantes da respectiva instituição entre 25 e 57 anos de idade, sendo cinco homens e cinco mulheres todos em relacionamentos estáveis, foi feito uma pesquisa com a aprovação do comitê de ética da instituição sob nº 076/04. Foi empregado um roteiro de entrevista semi estruturada com as seguintes questões: sexo, idade, tempo de relacionamento, o que a pessoa compreendia por relacionamento conjugal, quais fatores que consideram importante em um relacionamento estável, quais os maiores problemas em um relacionamento, como percebiam a utilização de preservativo no relacionamento, como se dá o processo para deixar de usar preservativo, o que o levou a usar o preservativo pela primeira vez e como percebia o risco da AIDS. As respostas foram separadas e analisadas por categorias de acordo com os temas centrais. Temas esses que foram sendo adquiridos conforme as respostas dos sujeitos