Conhecimentos gerais
O português desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim falado trazido pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos escritos cerca do século IX, e no século XV já se tinha tornado uma língua com uma literatura rica.
Já em época romana existiram duas provincias diferenciadas no que seriam os territórios em que se formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a província da Galécia a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, asturicense e bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a invasão da Reconquista e que foi avançando pelo que actualmente é o centro-sul de Portugal. Porém, a configuração actual da língua foi largamente influenciada por dialectos moçárabes falados no sul, na Lusitánia. Por bastante tempo, o dialecto latino dessa província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.
Como todos sabem, o povo brasileiro fala e escreve na “Língua Portuguesa”, assim reza a “ Constituição Brasileira", no entanto, não foi sempre assim, uma vez que, nos primórdios da terra brasileira, muita confusão aconteceu. Porquanto, quando chegaram os navegadores lusitanos, encontraram os famosos “indígenas”, grupos ou tribos esparsas de habitantes, os quais falavam as suas línguas ou dialetos, eram os “tupis” e os “ guaranis” e eles habitavam as florestas ou o litoral e cada um constituía as suas “tabas” e já denominavam os locais de acordo com as suas línguas.
Evidentemente como aconteceu em Portugal, quando da invasão dos romanos e depois dos “mouros”, ali falava-se a língua “celtibera”, uma mistura