Conhecimento
1 – INTRODUÇÃO
Diversos autores de economia e administração já no século passado visualizaram no conhecimento um importante aliado para a manutenção, diferenciação e crescimento das organizações. Entre eles citamos Alvin Toffler e Peter F. Drucker.
“Toffler (1995) acredita ser o conhecimento um recurso de suma importância para a economia. E segundo ele próprio “Todos os sistemas econômicos estão instalados sobre uma ‘base de conhecimento’. Todas as empresas dependem da preexistência deste recurso socialmente constituído. (...) esse recurso – em parte pago, em parte explorado gratuitamente – é, agora, o mais importante de todos”. (Toffler, 1995 p.108)”.
Drucker (1988, p.19) argumenta “(...) para se manterem competitivas – e até mesmo sobreviverem – as empresas deverão converter-se em organizações baseadas em conhecimento, e com bastante rapidez.”
Porém, apesar de o conhecimento ser visto como um importante recurso, este provavelmente não pode ser considerado como o mais importante. Tomando-se como base o mesmo pressuposto, poder-se-ia dizer, de um modo geral, que o conhecimento seria algo de pouco valor. Pois este provavelmente todas as pessoas têm um pouco, é cumulativo e cresce exponencialmente. Portanto, discutir ou tentar afirmar qual recurso é o mais relevante, fazendo uma analogia um tanto simplista, é como tentar afirmar qual órgão, coração, pulmões, cérebro, é o de maior importância no organismo de um mamífero.
2- O QUE É CONHECIMENTO ?
De acordo com Alberto Nobuyuki Hashimoto conhecimento é a capacidade, adquirida por alguém, de interpretar e operar sobre um conjunto de Informações. Essa capacidade é criada a partir das relações que ele estabelece sobre o conjunto de Informações, e desse conjunto com outros conjuntos que já lhe são familiares (incluindo experiências, impressões, valores, crenças, etc.), que lhe permitem compreende-lo e tirar conclusões sobre ele e a partir dele. • As relações podem servir para