Conhecimento
Etimologicamente, a palavra filosofia é grega. É composta por duas outras palavras: philo (derivada de philia: amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais) e de sophia (sabedoria, de onde vem à palavra sophos, sábio). Segundo Chauí (1995, p. 19), Filosofia significa amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber.
O conhecimento filosófico trabalha com ideias, relações conceptuais coerentes não redutíveis a realidades materiais. Procura compreender a realidade em seu contexto universal. Propõe fornecer conteúdos reflexivos e lógicos de mudança e transformação da realidade. Indaga sobre o homem e as coisas da vida. É um conhecimento racional, sistemático, geral e crítico.
Exemplo:
Qual o sentido do homem e da vida? Existe ou não existe o absoluto? Há liberdade? Todavia, o campo de reflexão ampliou-se muito nos dias atuais. Hoje, os filósofos, além das interrogações tradicionais, formulam novas questões, por exemplo: o homem será dominado pela técnica? A máquina substituirá o homem? O homem será produzido em série, em tubos de ensaio? O progresso técnico é um benefício para a humanidade? Quando chegará a vez do combate contra a fome e a miséria? Portanto, a filosofia procura compreender a realidade em seu contexto mais universal.
Conhecimento Teológico
O conhecimento teológico (do grego: theos, que significa Deus e logos, discurso/tratado), consiste no estudo de Deus, investiga tudo que se diz respeito a Deus e à fé.
É um conhecimento que apresenta um conjunto de verdades aceitas pelos homens a partir da revelação divina e o que se revela é a vontade do deus, na qual o crente confia e cujo desígnio ele deve cumprir. Apóia-se em doutrinas, cujas proposições são sagradas por terem sido reveladas pelo sobrenatural. São consideradas verdades infalíveis, evidências nunca postas em dúvida pelos que têm fé. Por isso, é um conhecimento sistemático e acrítico.
O conhecimento teológico, parte do pressuposto de que os