Conhecimento e verdade em socrates e nos sofistas
Para os sofistas não podemos conhecer a verdade, pois ela não existe. O que apenas existe para eles são opiniões subjectivas sobre a realidade. Assim sendo a verdade é uma questão de opinião e de persuasão e a linguagem torna-se mais importante do que a percepção e o pensamento.
Para Sócrates, a verdade pode ser conhecida desde que compreendamos que precisamos de afastar as ilusões dos sentidos e a multiplicidade de opiniões.
Segundo este temos uma alma racional que nos assegura que podemos alcançar a verdade e que a alcançamos apenas pelo pensamento, ou seja, pela nossa razão.
Assim sendo conhecer é começar a examinar as contradições das aparências e das opiniões para poder abandoná-las e passar da aparência à essência, da opinião ao conceito.
Esse procedimento é conhecido como ironia e maiêutica.
A maiêutica dava alternativas, perguntas e respostas, ajudava a encontrar a verdade.
A ironia tinha um caráter purificador na medida em que levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências, perguntas e respostas. A ironia destruía o falso saber, ou seja, aqueles que pensavam que sabiam, a ironia mostrava que se tratava de um falso saber. Os discípulos, libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, podiam iniciar o caminho da reconstrução das próprias ideias.
Para este, os Sofistas limitavam os seus ensinamentos e convenciam os seus oponentes naquilo que acreditavam, mas não levavam o conhecimento verdadeiro. Com a influência dos sofistas as decisões tomadas não tinham base em um saber dos mais sábios mas sim dos mais hábeis.
Para Sócrates o autoconhecimento era muito importante. Este identificou o conhecimento como uma ciência, uma ciência que leva ao conhecimento de si mesmo, da sua própria subjectividade. as diferenças entre Sócrates e os sofistas eram bastantes. E elas são:
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