Conhecimento e sabedoria
O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO:
REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Introdução
“Nada é mais difícil e, portanto, mais precioso do que a habilidade de decidir”, disse
Napoleão Bonaparte. Com essas palavras fazia referência à habilidade de um comandante tomar iniciativas no campo de batalha e durante um tiroteio, mas elas também refletem os riscos a que se expõe um administrador que nunca lidou com uma crise que requer ação imediata (CLARK; HARMAN, 2004).
Todas as pessoas devem tomar decisões, tanto indivíduos como administradores, e isso tem estreita relação com o aproveitamento de oportunidades e também com a competência para resolver problemas. A maioria das decisões pode ser classificada na categoria de
“rotineiras” e não exige muito esforço analítico.
Na área dos negócios, considerada a globalização e o acelerado desenvolvimento tecnológico que experimenta o mundo atual, a sobrevivência das empresas tem forte relação com a sua capacidade de competir com base na promoção de vantagens e na melhoria da qualidade. Neste ambiente, a disseminação da informação, ao lado da valorização dos recursos humanos, assume importância estratégica, pois são mecanismos capazes de garantir a eficácia da gestão.
A tomada de decisão na administração pode ser definida como a escolha consciente de um rumo de ação entre várias alternativas possíveis para chegar a um resultado desejado. É importante atentar para os vários aspectos dessa definição.
32
1º - a tomada de decisão envolve uma escolha consciente, não uma reação involuntária ou inconsciente;
2º - a tomada de decisão implica a necessidade de decidir, ou seja, deve haver duas ou mais alternativas disponíveis;
3º - o rumo escolhido da ação leva a um resultado desejado.
Hodiernamente, tem-se valido muito da análise econômica aplicada às empresas para responder questões sobre as conseqüências das possíveis ações para as organizações. Busca-se por meio dela "encontrar um critério de escolha