Conhecimento prévio
O conhecimento prévio pode ser considerado essencial para o processo de compreensão. Esse conhecimento, que abrange basicamente o conhecimento de mundo, o conhecimento textual e conhecimento lingüístico, fica armazenado na memória das pessoas, a partir das experiências e vivencias acumuladas ao longo de sua vida. E diante de um estimulo dado por um texto, por exemplo, esses conhecimentos prévios são ativados, o que permite a compreensão e a construção de uma nova idéia. É desde o nascimento que iniciamos um processo continuo de construção do conhecimento, que vão se tornando cada vez mais complexos, é assim que a inteligência se desenvolve. Um pesquisador norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, “quanto mais sabemos, mais aprendemos”. Esse é um conceito importante que os profissionais da educação devem considerar, pois, Ausubel também diz que, “ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, é um esforço em vão”, pois, o novo conhecimento não terá alicerce, o que dificultara a aprendizagem do aluno, onde Piaget também diz que “todo conhecimento somente é possível porque há outros anteriores”. E não depende do aluno fazer com que a sala de aula seja um ambiente motivador, essa tarefa é do professor, pois não adianta, por exemplo, desenvolver uma atividade dinâmica e divertida se ela for transmitida para o aluno de uma forma automática, mas é claro que o aluno deve ter disposição para participar das aulas. “No livro O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem, Telma Weisz explica que uma boa situação de aprendizagem é aquela em que as crianças pensam sobre o conteúdo estudado. Elas têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõe. Segundo Telma, o docente precisa garantir a máxima circulação de informação possível. Além disso, o assunto trabalhado deve manter suas características socioculturais reais, sem se transformar em um objeto escolar vazio de significado social”¹. Quer dizer que dentro de uma