Conhecimento nunca é demais
E hoje é a vez de mais uma pergunta que, assim como a mencionada acima, até tinha algum sentido – mas anos de repetição e de candidatos sendo doutrinados a responder algo que (no entender de quem dá a dica) não é um defeito de verdade (“sou perfeccionista”, “trabalho demais”, “não gosto de encerrar o expediente quando ainda há pendências”, etc.) acabaram comprometendo em boa parte sua eficácia prática, a não ser como teste para ver se o candidato está procurando ser genuíno ou está seguindo um roteiro.
Mas isso não é motivo para o roteiro de muitos entrevistadores mudarem, e toda semana eu recebo algum relato ou consulta de gente dizendo que recebeu esta pergunta na entrevista e não sabe qual seria “a resposta certa”, como se existisse e fosse só uma – e torço para que no futuro, ao invés de me perguntar, parte deste contingente encontre este post numa busca on-line! ;-)
Descrição: http://static.efetividade.net/img/xtra/entrev-35523-job.jpg
Eis o que eu respondi no guia de perguntas entrevistas de emprego de 2008:
Eis o que eu respondi no guia de perguntas entrevistas de emprego de 2008:
Cuidado! A maioria das pessoas que já leu dicas de entrevista acha que deve escolher algo que não seja tão negativo assim, como “ser muito perfeccionista”, ou “exigir demais de si mesmo”. Na minha opinião, quando eu mesmo entrevisto, essas respostas prontas que disfarçam um ponto positivo como se fosse negativo passam uma idéia de artificialidade, e de ausência de respeito pelo interlocutor e pela empresa.
Diga que não consegue lembrar de uma característica profissional que possa comprometer seu desempenho no cargo para o qual está sendo considerado, e aí acrescente um ponto negativo real (no qual você pensou com antecedência), que faça sentido no contexto da empresa, mas que não vá comprometer suas chances de aprovação. Se possível, equilibre-o explicando a forma como você lida com este ponto negativo, e mencione um ponto positivo forte já em