conhecimento matemático e operatoriedade
A autora é a Profa. Dra. Rosely Palermo Brenelli possui Graduação em Pedagogia pela PUCCAMP e Doutorado em Psicologia Educacional pela UNICAMP, possui vários artigos, publicações e livros na área da educação, e procurou, nesta obra, por meio de pesquisa, evidenciar as vantagens dos jogos na educação matemática, em que participaram 24 (vinte e quatro) alunos divididos em dois grupos: Grupo Experimental (GE), com o qual a intervenção pedagógica foi realizada e Grupo Controle (GC), com o qual a intervenção não foi realizada.
Foram realizados testes envolvendo as quatro operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão, aplicadas no (GE), em que se observou significativa diferença nos resultados em comparação ao (GC).
Nos testes, quando os elementos do (GE) não conseguiam dar solução imediata, eles conseguiam após uma pequena intervenção dos pesquisadores. O que não ocorria com o (GC), que mesmo com a intervenção dos pesquisadores não conseguiam soluciona-los ou responde-los.
Pode-se destacar na Epistemologia e Psicologia Genéticas de Jean Piaget o uso de jogos como recurso metodológico em dois principais contextos: na investigação do desenvolvimento humano e na investigação de processos cognitivos.
O jogo está presente na história do desenvolvimento infantil desde um plano individual ou pessoal, como no jogo de exercício sensório-motor e simbolismo egocêntrico, a um plano social ou grupal, como no simbolismo coletivo que prenuncia a regra, como propriamente no jogo de regras.
Do ponto de vista genético, a estrutura lúdica, de exercício, de símbolo e de regra, correspondem uma forma de organização mental, respectivamente, sensório-motora, pré-operatória e operatória. Essas estruturas não se constituem de forma linear, antes, se subordinam às características que definem os estágios do desenvolvimento cognitivo implicando ordem, sucessão e integração. Uma nova