CONHECER PARA PRESERVAR
A constante inovação tecnológica impõe ao homem um estilo de vida onde suas ações não sustentáveis degradam os recursos naturais que lhe propiciam a existência na terra. O impacto ao meio ambiente decorrente das ações não planejadas do homem refletem na qualidade de vida, apontando a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento econômico com o objetivo de atenuar um futuro colapso ambiental do planeta. Para Monteiro et al. (2006), a problemática da sustentabilidade assume neste novo século um papel central na reflexão sobre as dimensões do desenvolvimento e das alternativas que se configuram.
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela exploração permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. A dimensão ambiental configura-se crescentemente como uma questão que envolve um conjunto de atores do universo educativo, potencializando o engajamento dos diversos sistemas de conhecimento, a capacitação de profissionais e a comunidade escolar numa perspectiva interdisciplinar. O educador tem a função de mediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza (JACOBI, 2003).
A Educação Ambiental (EA) constitui um importante instrumento de inserção dos alunos as questões ecológicas, levando-os a refletirem sobre sua postura no meio em que vivem. Os discursos sobre preservação do meio ambiente, aquecimento global e outros não são novidade no cenário educacional, porém sempre vieram atrelados a decisões de ordem maior que acabava impossibilitando a ação individual.
O objetivo da EA é informar e sensibilizar a comunidade sobre os problemas ambientais e suas possíveis soluções, buscando transformar os indivíduos em participantes das decisões de sua comunidade (BRASIL, 2004). Para isso, é importante trabalhar desde cedo a