confuncionismo
O Confucionismo desenvolveu-se a partir dos ensinamentos do filósofo chinês Confúcio, nascido em 551 a. C. Preocupado com a corrupção e declínio moral que via à sua volta, Confúcio chegou à conclusão de que a única forma de voltar a ter uma sociedade saudável era conseguir que as pessoas se virassem para os princípios morais da Antiguidade que se encontravam nos clássicos antigos.
Muito preocupado com a conduta e os deveres interligados de governante e governado, pais e filhos, velhos e jovens, Confúcio começou a ensinar que a acção adequada é baseada nas cinco virtudes da bondade, seriedade, decoro, sabedoria e fidelidade. Os confucionistas acreditavam que a virtude era simplesmente a forma correcta e adequada de fazer as coisas.
Embora nunca tenha existido como religião estabelecida, o Confucionismo tornou-se a ideologia oficial do estado chinês. A partir da dinastia Han, a educação chinesa passou a ser quase exclusivamente confucionista e concebida para preparar jovens rapazes para o serviço governamental. Este facto criou uma poderosa classe de burocratas e eruditos, todos treinados pela filosofia confucionista, que deu forma a grande parte da história chinesa.
Por Confucionismo entende-se o complexo sistema de ensinamentos morais, sociais, políticos e religiosos edificado por Confúcio sobre as antigas tradições chinesas e perpetuado como a religião do Estado até aos nossos dias.
O objectivo do Confucionismo é produzir não apenas o homem de virtude, mas também o homem com estudos e boas maneiras. O homem perfeito deve combinar as qualidades de santo, erudito e cavalheiro.
O Confucionismo é uma religião sem uma revelação positiva, com um mínimo de ensinamentos dogmáticos, cujo culto