conforto ambiental
1. Introdução: Os cinco pontos da arquitetura moderna e o conforto ambiental nostrópicos
A nova maneira de pensar e fazer arquitetura introduzida no início do século XX com o surgimento da arquitetura moderna articulada de acordo com os cinco pontos principais – pilotis, terraço jardim, planta e fachadas livres e janela em fita (BRUAND, 2000) – trouxe consigo um desafio: repensar como a arquitetura lida com as conseqüências das novas atitudes projetuais para o conforto ambiental.
Os cinco pontos da arquitetura moderna introduziram uma nova forma de projetar e construir que, conseqüentemente, produziram reflexos sobre o conforto ambiental em clima tropical quente e úmido. Por vezes, confluíram na sua direção; por outras, representaram desafios com os quais a arquitetura, a partir de então, deveria lidar.
A construção sobre pilotis, por exemplo, proporcionou ganhos ao conforto térmico, uma vez que a elevação da construção do solo permite maior permeabilidade dos ventos, além do aumento da área de contato da envoltória da edificação com o ar externo, provocando maior resfriamento de sua estrutura.
O uso do terraço jardim também representou ganhos ao conforto térmico, uma vez que a vegetação absorve parte da radiação solar, protege a laje de cobertura e ameniza o ganho térmico no ambiente construído interno.
Com a eliminação das paredes auto portantes, a prática da planta livre tornou possível maior permeabilidade entre os espaços interiores, e conseqüente permeabilidade à circulação dos ventos e luz natural, beneficiando o conforto térmico e o luminoso.
As fachadas, agora livres, tornaram possível o uso dos grandes panos de vidro e, conseqüentemente, maiores áreas de captação de luz natural representando por outro lado, grande desafio para o conforto térmico, uma vez que no caso da ausência de proteção adequada,
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