Conforme afirma Chiavenato
Se buscarmos na história da humanidade, veremos que o homem sempre se associou a outros para conseguir, por meio do esforço conjunto, atingir determinados objetivos, formando empresas. Porém, a empresa, mais parecida com o que conhecemos hoje, surgiu após a Revolução Industrial, no século XIX. Antes disso havia empresas, ou organizações, pequenas, oficinas, artesãos, pequenas escolas e profissionais autônomos. De forma progressiva, chegamos à Administração atual, que desde a Antiguidade sofre influência de grandes filósofos e pensadores.
A influência dos filósofos gregos foi grande.
Sócrates (470-399 a.C) via a administração como uma habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência: “Sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será, se souber do que precisa e se for capaz de provê-lo, um bom presidente, quer tenha a direção de um coro, uma família, uma cidade ou um exército. Não é também uma tarefa punir os maus e honrar os bons? Portanto, Nicomaquides, não desprezeis homens hábeis em administrar seus haveres…”. Para Sócrates a Administração é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência”.
Platão (429-347 a.C.), discípulo de Sócrates, preocupou-se com os problemas de natureza política e social relacionados ao desenvolvimento do povo grego, e Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, impulsionou o pensamento da Filosofia e no seu livro Política estudou a organização do Estado, distinguindo três formas de Administração pública: Monarquia (governo de um só), Aristocracia (governo de elite) e democracia (governo do povo).
Durante os séculos que vão da Antiguidade ao início da idade da Idade Moderna a Filosofia voltou-se para uma variedade de preocupações distanciadas dos problemas