Conflitos sociais 1
Brenda Dantas Lopes Bela
RA:21036513
São Bernardo do Campo – MATUTINO
Fichamento do texto de Pierucci, A. “Ciladas da diferença. ” - capítulos 4, 5 e 6.
Capítulo 4 – Problemas com a igualdade
Diferenças coletivas: traços distintivos reais ou inventados, herdados ou adquiridos, genéticos ou ambientais, vitalícios ou temporários, partilhados de um indivíduo para com outros, desenhando assim características comuns entre eles mas não a todos os seres humanos. São partilhados com grupos de pertença ao longo de linhas demarcatórias de raça e cor, etnia, religião, nacionalidade, são linhas que sempre falam de superioridade e inferioridade, de inclusão e exclusão. O significado positivo ou negativo também escapa do controle individual apesar do empenho em afastar a valorização negativa aderia ao traço coletivamente partilhado, de uma diferença significativa.
As diferenças coletivas ou grupais são componentes inevitáveis das sociedades humanas, resultante de um processo de estratificação. Pierucci, cita Ralph Dahrendorf, que diz que o processo de estratificação é um processo dúplice, de diferenciação e avaliação. Por enquanto não há diferença, nos quadros culturais de qualquer sociedade, que esteja sendo operada pelo valor, como diferença de valor.
As características partilhadas recebem ênfase diferenciais de valor, e consequentemente, significados distintos a partir de práticas sociais que, ou chamam atenção para os ‘diferentes’ focando assim na diferença deles, ou a ignora, negando que ela deva ser levada em consideração na conduta, em suma, no destino de cada indivíduo pertencente àquela categoria cuja a diferença é reconhecida como um dado.
Tratar as pessoas diferentemente e, assim fazendo, enfatizar suas diferenças pode muito bem estigmatiza-las. Do mesmo modo que tratar de modo igual os diferentes pode nos deixar insensíveis as duas diferenças, isso mais uma vez, acarreta a estigmatiza-los. Ou seja, de um modo ou de outro, barra-los