Conflitos religiosos
Depois da Segunda Guerra Mundial, a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que colocava em pauta o “respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”. O ideal foi reforçado em 1999, ano em que líderes budistas, protestantes, católicos, cristãos ortodoxos, judeus, muçulmanos e de várias outras religiões se reuniram para assinar o Apelo Espiritual de Genebra. O documento pedia aos líderes políticos e religiosos algo simples: a garantia de que a religião não fosse mais usada para justificar a violência.
Passados muitos anos e outras muitas tentativas de garantir a liberdade religiosa, grande parte dos conflitos que hoje acontecem no mundo ainda envolve crenças e doutrinas, que se misturam a uma complexa rede de fatores políticos, econômicos, raciais e étnicos.
Afeganistão
Grupos em conflito: fundamentalistas radicais muçulmanos e não muçulmanos.
O Afeganistão é um campo de batalhas desde a época em que Alexandre, o Grande, passava por lá, em meados de 300.a.C. Atualmente, dois grupos disputam o poder no país, em um conflito que se desenrola há anos. De um lado está o Talibã, movimento fundamentalista islâmico que governou o país entre 1996 e 2001. Do outro lado está a Aliança do Norte, organização político-militar que une diversos grupos demográficos afegãos que buscam combater o Regime Talibã.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001, a Aliança do Norte passou a receber o apoio dos Estados Unidos, que invadiram o Afeganistão em busca do líder do Al-Qaeda, Osama Bin Laden, estabelecendo uma nova república no país. Em 2011, americanos e aliados comemoraram a captura e morte do líder do grupo fundamentalista islâmico responsável pelo ataque às Torres Gêmeas, mas isso não acalmou os conflitos internos no país, que continua sendo palco de constantes ataques talibãs.
Nigéria
Grupos em conflito: cristãos e muçulmanos
A população