CONFLITOS: Oportunidades de vitórias e derrotas no ministério pastoral
O dicionário da Língua Portuguesa define conflito como: “oposição de interesses, sentimentos ou ideias”. Mas, dentre os conceitos apresentados um merece destaque, “tensão produzida pela presença simultânea de interesses ou motivos contraditórios”. Diante do exposto, é possível afirmar que o conflito sempre surge quando existe a necessidade de escolha entre situações consideradas divergentes ou incompatíveis.
Todas as situações conflituosas são antagônicas e perturbam a ação ou tomada de decisão por parte da pessoa ou grupo. Embora, seja um elemento inevitável e extremamente útil à existência humana e, consequentemente, ao ministério pastoral, geralmente, não é muito apreciado. Entretanto, uma situação de conflito pode produzir um resultado destrutivo e violento ou conciliatório, amistoso e construtivo. O seu efeito pode ser negativo ou positivo dependendo do modo como é enfrentada. Ou seja, pode ser uma oportunidade tanto para a conquista de vitórias, como para sofrer derrotas.
O pastor precisa ter a consciência de que o exercício do ministério pastoral não acontece sem o enfrentamento de muitos conflitos e que, é atribuição pastoral não apenas auxiliar na solução de conflitos na sua comunidade eclesial, mas também, conviver e superá-los.
Os conflitos podem ser classificados, de acordo com sua fonte ou origem, como pessoais ou interpessoais.
Conflitos pessoais → são aqueles que dizem respeito ao próprio indivíduo, ou conforme abordagem do presente trabalho, à vida do pastor. Possuem uma dimensão interna, que pode ser sentimental e/ou mental. A presença de conflitos pessoais prejudica muito a qualidade de vida de uma pessoa, podendo produzir ansiedade, estresse, depressão ou um desequilíbrio das funções mentais e fisiológicas.
No ministério pastoral é frequente a necessidade de tomar decisões acertadas e num curto espaço de tempo. São decisões tanto de caráter pessoal, quanto familiar e