Conflitos no Sudão
Mas no início dos anos oitenta grandes fontes de petróleo foram descobertas e a guerra por controle se intensificou.
Para se ter uma ideia do impacto que os conflitos tiveram no país, o número de mortes foi um dos mais altos desde a Segunda Guerra Mundial.
A disputa pelo poder durou mais de 21 anos e deixou -- somente no sul -- cerca de dois milhões de civis mortos.
Porém recentemente, ambos os lados perceberam que precisam chegar a um acordo para que pudessem tirar proveito do ouro negro. E então, após quase três anos de negociações o conflito foi encerrado com a assinatura do Tratado de Naivasha em janeiro de 2005.
Em julho de 2011, o Sudão do Sul finalmente conseguiu sua independência. tornando-se o mais novo país do mundo.
A maioria da população que pertence a tribo Dinka, foi representada pelo ex-comandante militar e agora presidente, Salva Kiir Mayardit.
O segundo maior grupo do país, a tribo Nuer, foi representado pelo Doutor Riek Machar Tenyque, que foi nomeado vice-presidente.
As condições pareciam estar finalmente melhorando para o Sudão do Sul.
Com um governo oficial e em paz com seu vizinho do norte, ambos tinham planos de capitalizar com o esperado aumento do fluxo do petróleo e outros recursos naturais, mas no dia 15 de dezembro do ano passado, tudo mudou.
Ninguém sabe ao certo como a guerra começou. O governo alega que o vice presidente, Riek Machar, tentou promover um golpe de estado contra o presidente, Salva Kiir.
E quando o golpe falhou, Riek Machar fugiu para o norte e iniciou uma rebelião.
Os rebeldes afirmam, com certa precisão, que o governo Kiir consolidou o poder nas mãos da tribo Dinka, ameaçando a transição do
Sudão do Sul para uma verdadeira democracia.
A batalha que já dura mais de cinco meses, resultou no massacre de milhares de pessoas e mais de um milhão estão desabrigadas.
Como se não bastasse, a chegada da estação