Conflitos no Egito
Conflito no Egito
Erechim, julho de 2012
Introdução:
O inicio da década de 10 do segundo milênio tem sido de grandes revoluções no mundo árabe. Assim como o ocorrido na Tunísia e na Líbia, a população do Egito não suportou mais um governo opressor e ditador, e impôs suas vontades. Trinta anos de um governo que não garantia a seu povo qualidade de vida, liberdade de expressão e direitos à população, além da corrupção e dos diversos tipos de violência por parte das autoridades fizeram com que o povo se organizasse em massa para lutar pela "liberdade".
Desenvolvimento:
Hosni Mubarak, ex-presidente do Egito, assumiu o poder em 1981 permanecendo até 2011. Durante esses 30 anos, recebeu apoio direto dos Estados Unidos, por manter uma política de repressão aos militantes islâmicos e a paz com Israel.
Os principais motivos das manifestações populares foram os altos índices de desemprego, o autoritarismo do governo ditatorial, os altos índices de corrupção, a violência policial, a falta de moradia, a censura à liberdade de expressão, as péssimas condições de vida e a solicitação do aumento do salário mínimo. Por redes sociais, Egípcios presenciaram uma revolta na Tunísia que serviu de estopim para o início das manifestações que tinham como objetivo tirar do poder o Presidente Hosni Mubarak.
A revolta durou seis dias, de 25 de janeiro de 2011 até 4 de fevereiro de 2011. O início revolução foi apelidado de ‘Dia da Ira’ e teve início na internet, numa página do Facebook chamada ‘We Are All Khaled Saed’, que atingiu um grande número de pessoas, que cansadas da violência praticada pela polícia, procurou justiça. Numa manifestação que reuniu 15 mil pessoas, estes ocuparam a Praça de Tahrir, além de outras cidades onde foram registradas movimentações. No dia 28, Mubarak corta o acesso á internet e serviços de telefonia celular no país em virtude de um vídeo