conflitos no caucaso
Os Conflitos no Cáucaso são uma série de guerras civis, conflitos separatistas e/ou conflitos étnicos, e até mesmo conflitos entre nações, que ocorrem na região do Cáucaso desde o desaparecimento da URSS ao fim da Guerra Fria. Grande parte do traçado das fronteiras existentes na região do Cáucaso é arbitrária e artificial e foi em grande parte estabelecida entre 1922 e 1936 pelo ditador soviético Josef Stalin, governadas com a mão-de-ferro pela URSS, essas repúblicas só teriam problemas étnicos e religiosos aflorados após a desintegração da antiga potência comunista, que permitiu a independência de três novos Estados e sendo que dois fazem parte da CEI (Comunidade de Estados Independentes): Armênia e Azerbaijão na porção sul do Cáucaso, na área denominada Transcaucásia. Enquanto que na porção norte do Cáucaso, denominada de Ciscaucasia encontram-se 8 repúblicas e regiões autônomas que permaneceram na Federação Russa. As três novas repúblicas são confrontadas em múltiplos conflitos: a Armênia e o Azerbaijão disputam o controle de Nagorno Karabakh, região do Azerbaijão, mas habitada majoritariamente por armênios, reclamada e ocupada pela Armênia em total desrespeito aos tratados por ela assinados, enquanto que a Geórgia enfrenta o separatismo na Abkházia e na Ossétia do Sul. Além disso, no território da Federação Russa, em conflito as repúblicas da Chechênia, Daguestão e Inguchétia almejam a independência. Os conflitos são de interesse global, uma vez que a região é um ponto estratégico devido aos oleodutos que atravessam o Cáucaso, ligando as reservas de petróleo e gás no Azerbaijão e Cazaquistão a Moscou e aos portos da Europa, que se tornaram assuntos estratégicos.
Principais conflitos: Armênia contra o Azerbaijão: a disputa por Nagorno Karabakh
A região de Nagorno Karabakh é foco de conflito entre Armênia e Azerbaijão por sua natureza peculiar. Embora esteja enclavado em pleno território azeri, um país majoritariamente