Conflitos na Faixa de Gaza
A Palestina já era habitada por judeus há milênios, e nos últimos séculos havia sido ocupada por uma maioria árabe.
No final do século 19, um grupo de judeus de origem européia — os sionistas — empenhado em criar uma pátria judia, decidiu colonizar a Palestina. Com o passar do tempo, a chegada de imigrantes na região foi se intensificando, com muitos desses sionistas expressando seus desejos de “tomar” o território. Essa situação foi criando tensões com os palestinos que ocupavam a região, e foi apenas uma questão de tempo até que os conflitos começassem. Para piorar, Adolf Hitler surgiu no meio dessa história — e o Holocausto — e isso, combinado aos esforços dos sionistas em evitar que os judeus refugiados fossem enviados a países ocidentais, só aumentou o fluxo de judeus para a Palestina.
Em 1947 a ONU resolveu interferir e, em 1948, o Estado de Israel foi criado. Assim, sob considerável pressão dos sionistas, a organização recomendou que 55% da Palestina — que então era controlada pelos britânicos — fosse cedida aos judeus, embora esse grupo representasse apenas 30% da população total e possuísse menos de 7% do território. Os palestinos não ficaram satisfeitos com as recomendações da ONU, e logo uma série de atentados, represálias e contrarrepresálias deixou um rastro de violência e morte sem que ninguém tivesse controle sobre a situação. Foi então que vários regimentos do Exército de Liberação Árabe resolveram interferir, e praticamente todas as batalhas ocorreram em solo destinado aos palestinos.
Os árabes perderam a guerra e, ao final do conflito, Israel havia conquistado 78% da Palestina, com 750 mil palestinos se tornando refugiados. 500 cidades e vilarejos foram destruídos e um novo mapa da região foi criado.
O conflito na Faixa de Gaza existe desde o final da década de 60, quando Israel venceu a Guerra dos Seis Dias. O enfrentamento teve origem quando as forças israelenses lançaram um ataque surpresa contra uma coalisão árabe formada por