Conflitos na escola
Analisar as relações de poder existentes dentro da unidade escolar é sem duvida estabelecer os vínculos que expressa em todos os sentidos a educação capitalista, onde ter habilidade e competências já é o suficiente para viver. Educar é mais que desenvolver habilidades, educar é ensinar a enxergar a vida e o mundo com olhos que ainda não temos. Aprender e ensinar a olhar são sem dúvida a missão de qualquer escola, independentemente de cor ou religião, negar ao outro o direito de ver o mundo é o mesmo que se calar diante do inaceitável.
Diante de tal argumento nos perguntamos, porque a escola se aproxima a cada dia mais de uma linha de produção? Ora sabe-se que em cada tempo histórico a sociedade convive com disputas que geram um novo jeito de se pensar o modo de convívio das pessoas, com a escola não é diferente. Hoje a escola assume uma dualidade na função de debater o conhecimento. Uma para operários e outra para patrões. A educação para operários é baseada na obediência e no compromisso para a servidão onde o conhecimento a ser adquirido é apenas o básico para produzir e gerar excedentes de capital. Por outro lado à escola também forma o padrão, esta formação está baseada na construção do debate do conhecimento historicamente produzido pela humanidade. Isto nos dá uma dimensão de escola. Instituição que mantém a reprodução da relação de dominadores e dominados. No entanto a história da sociedade humana é feita de disputas entre grupos, onde o grupo que vence esta disputa conta a história que lhe convém. A sociedade atual é gerida pelo grande capital onde seus defensores, os burgueses, contam e descontam a história conforme a necessidade de manter seu poder econômico e social, por isso que durante muito tempo se conviveu em livros didáticos e em aulas a alusão há um “descobrimento, independência e agora escola democrática”. Esses mitos construídos por essa parte da sociedade geram nas pessoas ideologias de acomodação e estabelece como