Conflitos Mundiais - Guerrilha e Terrorismo - Oriente Médio
Partido político, movimento de assistência social e grupo militar: as várias faces do Hamas, organização palestina que não reconhece a existência do Estado de Israel e controla a Faixa de Gaza (junho de 2007).
O Hamas é, ao mesmo tempo, um partido político e um movimento militar, as Brigadas Qassam.
São elas que organizam os ataques com mísseis contra Israel.
As origens do grupo remontam à Irmandade Islâmica, organização fundamentalista criada em 1928 no Egito.
Com o início da primeira Intifada a Irmandade Islâmica criou um braço armado, o qual chamou de Hamas.
O Hamas prega o fim do Estado de Israel e a sua substituição por um Estado palestino que ocuparia a área onde hoje estão Israel, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
O Hamas é considerado uma organização terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pelo Japão e, claro, por Israel.Para muitos palestinos, entretanto, trata-se de uma organização beneficente, que presta ajuda e assistência nos lugares onde a Autoridade Nacional Palestina (ANP) falha.
Hamas tem uma extensa rede de assistência social e educativa, e se viu muito desprestigiado após a retirada de Israel da Faixa de Gaza em setembro de 2005. Desde 2006 a Faixa de Gaza vem sofrendo a pressão das potências imperialistas que chantageiam o governo do Hamas cortando a ajuda financeira da qual depende a maioria da população, para que reconheça explicitamente a legitimidade do Estado de Israel. Esta pressão aumentou desde 2007 com a divisão da Palestina entre a Cisjordânia governada por Abbas (Al Fatah) e Gaza, governada pelo Hamas.
Em junho de 2007, a chamada Batalha de Gaza resultou na expulsão do Fatah da Faixa de Gaza, que passou a ser controlada pelo Hamas. Em resposta, o presidente palestino, Mahmud Abbas, retirou representantes do Hamas do governo da Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia.
Hezbollah - ‘Partido de