Conflitos entre Coreias
Inspirados pela revolução comunista na China, em 1949, os norte-coreanos decidiram no ano seguinte, tentar unificar as Coreias por meio de uma declaração de guerra ao Sul. Começava ali a Guerra da Coreia (1950-1953), que tinha ali de um lado o apoio das tropas soviéticas e, do outro, a participação de militares americanas.
O conflito foi encerrado com ambos os lados voltando para os limites do paralelo 38, a linha imaginária que marcava a divisão inicia entre os territórios comunistas e capitalistas. Apesar da assinatura do Tratado de Pan-munjoum ter acabado com as batalhas imediatas, um acordo de paz nunca foi estabelecido, e Coréia do Sul e Coréia do Norte continuam oficialmente em guerra até hoje.
Nas décadas seguintes, enquanto a Coréia do Sul modernizou sua história e virou um dos principais países exportadores da Ásia, a Coréia do Norte manteve o sistema comunista de governo, com rígido controle sobre os meios de produção.
Ambos os países, continuaram investindo fortemente em suas forças armadas. No sul, o foco estava no treinamentos das tropas e na aquisição de caças e tanques americanos. O Norte, desenvolveu um polêmico programa nuclear que culminou, em 2006, com o primeiro teste de uma bomba atômica do país comunista.
O desenvolvimento da arma nuclear pela Coréia do Norte elevou as tensões a um novo patamar na península e provocou intensificação das sanções econômicas da Organização das Nações Unidas contra o país. Analistas acreditam que a situação só não se desenvolveu em um novo conflito por causa da bomba atômica norte-coreana, que desencoraja um ataque do Sul.
Mais recentemente, em março de 2010,