conflitos de relacionamento
Elizabete tinha 31 anos e estava casada há 6 anos, ela e o marido haviam construído uma vida inteira com base na expectativa comum de que, uma vez superada a marca dos 30 anos, ela iria sossegar e ter filhos. Elizabete trabalhava em uma revista e viajava muito atrás de informações novas, mas ela não queria descansar muito menos engravidar, para ela o prazo final dos 30 anos havia se abatido com uma sentença de morte, porque ela não queria ter filhos e isso não era um desejo dela, além disso, ela se lembrava do que sua irmã falava, que “ter filho é como fazer uma tatuagem na cara, você precisar ter certeza de que é isso que você quer antes de se comprometer”. Todos os meses quando ficava menstruada agradecia por mais um mês de vida. Durante o dia, ela recusava a ideia, mas a noite aquilo a consumia. Ela não queria mais estar casada, amava o marido e não conseguia mais suportá-lo e ele estava percebendo que havia alguma coisa de errado com ela, já estava perdendo a paciência. Brigavam e choravam muito, estavam cansados daquele jeito que só um casal cujo casamento está acabado pode ficar. Eram muitos os motivos na qual ela não queria esta mais casada, afinal, eram duas opiniões, dois conjuntos conflitantes de decisões, desejos e limitações diferentes. E a única coisa que ela queria era ir embora sem destruir nada e nem ninguém. Vendo-se em um momento de desespero começou a rezar e suplicar a Deus, “por favor, me diga o que fazer”. Depois de 7 meses muito difíceis ela deixou o marido. Ela achava que ao se divorciar, poderiam resolver tudo da forma mais simples, com bom-senso e boa vontade, mas não foi isso que aconteceu houve vários conflitos, eles transformaram-se em duas pessoas desconhecidas que menos se entendiam em todos os tempos. Eis alguns passos para administrar esse e outros tipos de conflitos de relacionamento:
O dialogo que é a conversa, onde o casal precisa conciliar o gosto pelas palavras. No caso de Elizabete, ela por não