Conflito na Síria
Em março de 2011, os sírios tomaram as ruas em protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Eles expuseram seu descontentamento com o processo político estagnado e pediam uma reforma democrática. (Expressaram seu Direito Faculdade, de agir). Os protestos não foram bem aceitos pelo governo, que respondeu com medidas extremas. Manifestantes foram sequestrados, torturados e mortos. As tropas do governo começaram a abrir fogo contra civis, que disparavam de volta. Nisso, forças rebeldes formadas por civis surgiram, e começaram a se armar para combater a violência do governo, o que levou a embates que destruíram cidades inteiras. (Entra o Direito Fato Social por parte do governo, que tenta controlar as tensões e estabelecer a ordem social, mas ao mesmo tempo violando o Direito Natural, da vida por exemplo). A tensão crescente entre os dois grupos criou o atual estado de guerra civil e, até o final de agosto, em cerca de dois anos e meio de conflito, 110 mil pessoas morreram, 2 milhões buscaram refúgio fora da Síria e 4 milhões estão deslocadas.
Há propostas de paz para o conflito sírio desde novembro de 2011. No entanto, em 21 de agosto de 2013, um suposto ataque químico com agentes neurotóxicos deixou cerca de 1,3 mil mortos, segundo rebeldes sírios (1.429, segundo relatório do governo americano e 281, segundo a inteligência francesa) chocou a comunidade internacional, uma vez que o uso de armas químicas é proibido, inclusive em situação de guerra. (Direito Estatal, estabelecido pelos governos). A Síria não é signatária da Convenção de Armas Químicas de 1993, que proíbe a produção e armazenamento de armas químicas. No entanto, o país é membro do Protocolo de Genebra de 1925, que proíbe o uso de armas químicas na guerra. Segundo Ralf Trapp, especialista nesse tipo de armamento, há também um consenso de que o uso de químicos é proibido sobre a lei internacional, uma vez que está no rol de crimes do