Conflito em ruanda
Em 1994, o presidente da etnia hutu, Juvenal Habyarimana foi assassinado por militantes da etnia Tutsi. Perseguidos, mais de 300 mil hutus fugiram de Ruanda para a Tanzânia, Burundi e Zaire onde ficaram confinados em Campos de refugiados. Os que não conseguiram fugir foram massacrados e estima-se que quase um milhão morreram.
Mas esse conflito de 1994 em Ruanda, país do centro-leste da África, foi apenas um dos vários que já assolaram aquela região em decorrência de divergências e inimizades dessas duas tribos: Hutus e Tutsis
Esse genocídio em Ruanda teve como resultado a morte de cerca de 1 milhão de tutsis e hutus, cruelmente assassinados.
Ruanda está localizado na África central, tem como capital Quigali e como línguas oficiais o francês e o ruandês. Este país, ao lado de Uganda e Burundi foram criados artificialmente, misturando grupos étnicos inimigos históricos: os Tutsis, os Hutus e os Twas. Toleravam-se devido a relações comerciais entre eles. Os Tutsis eram pastores e os Hutus, agricultores, portanto mantinha relações de trocas que amenizava certas atitudes belicosas.
Em finais do século XIX, a região é ocupada pelos alemães que logo se aliam aos Tutsis e convertem os Hutus á escravidão, despertando antigas divergências, ódios e revanchismo.
Após a Segunda Guerra, os alemães perdem o poder na região e a instabilidade passa a reinar. Tutsis e Hutus passam a se confrontarem e várias escaramuças provocam atitudes cruéis e violentas de ambas as partes.
Em 1962, o país conquista sua independência e a liderança dos Hutus se consolida. Estes passam a perseguir os Tutsis, perseguindo e massacrando-os.
Em 1994, com o atentado em que morre o presidente Habyarimana, explode uma guerra civil e os Hutus massacram os Tutsis. Estes acabam por tomar o poder e num ato revanchista, massacram Hutus. Á partir de 1996, a ONU institui um Tribunal Internacional, para julgar os acusados pelo massacre de 1994.
Um ex-primeiro-ministro ruandês é