Conflito de gerações
Vivemos em um era de constantes transformações. Transformações essas causadoras de frequentes e calorosos debates de âmbito social, familiar e profissional em nosso dia a dia.
De um lado vemos pessoas ainda presas às regras e normas implantadas pela chamada Segunda Onda. Essas regras e normas são heranças de uma sociedade que viveu para as organizações, em tempos onde especialização era tudo para determinar seu sucesso, onde manter – se fiel a uma empresa garantia seu sustento e muitas vezes o de sua família.
Do outro lado, encontramos os filhos de uma nova geração, a Terceira Onda, nós jovens nascidos a partir da década de 80, onde nos deparamos com um mundo de inovação tecnológica, um mundo onde muitas das antigas regras e normas não acompanham seu desenvolvimento frenético, um mundo onde especialização é importante, mas mais do que isso, a disposição e a facilidade de adaptação ao novo “ruleiam” o caminho para o sucesso ou fracasso de cada um.
Antes de continuar esse texto quero compartilhar com vocês algumas características das duas “ondas”.
A Segunda Onda surgiu com a revolução industrial, é caracterizada por formar gigantescas organizações com um sistema hierárquico totalmente centralizado, onde os funcionários do nível operacional desenvolviam apenas o papel de produzir. Esses funcionários não tinham contato com o alto escalão da empresa (presidência, diretoria), suas vontades raramente eram atendidas, e por se tratar de pessoas simples e em grande parte migradas do campo para a cidade, tinham que aceitar o que lhes eram imposto, pois não tinham poder de argumentar contra isso. Além da falta desse poder, dependiam desses empregos para sustentar suas famílias. Grande parte desses trabalhadores ainda está no mercado hoje.
A Terceira Onda começa a ser sentida no final da década de 80 e começo da década de 90, onde começa a revolução tecnológica, é caracterizada pela quantidade e rapidez de informações adquiridas. Os trabalhadores