Conflito da irlanda
Trouble é como o conflito é chamado pelos irlandeses.
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Desde a invasão dos normandos, no século 12, os britânicos estão presentes na ilha. O povo local sempre foi oprimido e as leis eram impostas de fora. Tentativas de independência sempre foram sufocadas. Em 1919, foi constituído pela primeira vez um parlamento irlandês em Dublin.
Como os britânicos não o aceitassem, começou uma guerra que durou até 1921, período em que surgiu o Exército Republicano Irlandês (IRA).
Em 1922, a Irlanda foi dividida: o norte protestante passou a ser governado a partir de Belfast, enquanto a República da Irlanda, de maioria católica, tinha seu governo em Dublin. Apesar de a divisão ter sido aceita apenas como medida provisória, inclusive pela constituição, ela acabou durando muito mais que o previsto.
A minoria católica do norte foi discriminada e nas eleições sempre ficou em desvantagem. No final dos anos 60, promoveu uma manifestação pacífica para chamar a atenção sobre seus problemas. O auge do movimento foi em 1968, quando aconteceu a imensa manifestação de 5 de outubro no centro do bairro de Derry. A repressão policial foi seguida pela constituição de milícias protestantes armadas, comandas pelo líder protestante radical Ian Paisley, que realizaram sangrentos ataques aos bairros católicos.
Tropas britânicas interferiram no conflito. Buscando acalmar os ânimos, O Reino Unido determinou a igualdade de direitos políticos e o fim das discriminações econômicas entre as comunidades protestante e católica. A escalada inglesa desenrolou-se, no Ulster (nome britânico para a Província da Irlanda do Norte), no período de 1969 a 1972. O governo conservador de Edward Heath substituía a pacificação do antigo primeiro-ministro Harold Wilson pela repressão pura e simples.
Em 1972, 22 mil soldados do Reino Unido ocupavam o Ulster. No dia 30 de janeiro, uma enorme manifestação pacífica foi reprimida a tiros pelas tropas inglesas